quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Feliz 2010

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Boas Festas !!!!!

domingo, 13 de dezembro de 2009

Apicultores de Glória recebem kits para trabalharem


Raniele Farias
ascom@gloria.ba.gov.br

Neste sábado, 12, na Secretaria de Agricultura de Glória, jovens apicultores do município receberam 15 kits contendo caixas completas para criação de abelhas e equipamentos necessários para a atividade e todo kit de segurança para manejo. A distribuição faz parte do Programa Sertão Produtivo, desenvolvido pela Secretaria de Agricultura do Estado da Bahia, através da EBDA (Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola) em parceria com a Prefeitura de Glória.

De acordo com a Prefeita de Glória, Drª Vilma Negromonte, o objetivo é a geração de renda e ocupação no campo, através de ações que desenvolvam o fortalecimento da atividade apícola do município.

Foram beneficiados jovens entre 19 e 29 anos, filhos de trabalhadores da agricultura familiar, que participaram do Curso de Capacitação de aprendizagem para criação de abelhas, manejo das colméias, produção de mel e cera, promovido pela EBDA Regional de Paulo Afonso em parceria com a Prefeitura de Glória.

O Secretário Municipal de Agricultura, Gilvan Lisboa, afirmou que as atuais ações desenvolvidas para a atividade apícola do município estão sendo um marco na promoção do desenvolvimento e inclusão social.

Segundo o Gerente Regional da EBDA, Anttonio Almeida Júnior, a ação visa dar prosseguimento a investimentos tecnológicos para o fortalecimento da cadeia produtiva da apicultura no município de Glória.

Prefeitura de Glória distribui sementes para a safra verão


Raniele Farias
ascom@gloria.ba.gov.br

264 agricultores com propriedades no município de Glória receberam neste sábado,12, cerca de 3 toneladas de sementes. A distribuição faz parte do Programa Semeando para a safra de verão 2009/2010, uma parceria entre município e Seagri - Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária do Estado da Bahia, através da Superintendência de Agricultura Familiar - SUAF e da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola – EBDA, para assegurar sementes e mudas de boa qualidade, no tempo certo, para os agricultores familiares.

Cada família recebeu 5 kg de feijão de corda, 5 kg de milho e 1 kg de sorgo. A entrega aconteceu na Secretaria de Agricultura, com a participação dos produtores, da Prefeita Drª Vilma Negromonte, do Secretário de Agricultura Gilvan Lisboa, Gerente Regional da EBDA, Anttonio Almeida Júnior, secretários, autoridades, associações e comunidade em geral.

A Prefeita de Glória Vilma Negromonte acredita que a distribuição de sementes tem como fundamento contribuir para o desenvolvimento sustentável, centrado na expansão e fortalecimento da agricultura familiar. “Esta ação viabiliza as condições necessárias para a melhoria da qualidade de vida das famílias do campo”, falou.

As sementes são destinadas ao plantio para a alimentação humana, a exemplo do feijão, milho e o sorgo, que serve de base para a alimentação animal.

De acordo com o Secretário Municipal de Agricultura, Gilvan Lisboa, o programa tem amplo valor social, pois visa melhorar a qualidade de vida das famílias rurais, já que as sementes disponibilizadas têm genética superior e passam por um processo de seleção antes de ir ao campo. Segundo a EBDA, as sementes têm a qualidade certificada pela Embrapa.

Para Seu José, um dos agricultores beneficiados, o benefício veio em boa hora. “É muito importante esse incentivo do governo para a gente do campo. Eles estão dando a ferramenta para a gente trabalhar. È disso que a gente precisa”, disse.

Para o Gerente Regional da EBDA, Anttonio Almeida Júnior, é importante que o município também participe do Programa Garantia Safra, como condição para que os agricultores familiares possam receber as sementes da safra de inverno do ano de 2010. “Já encaminhei a SEAGRI a demanda dos municípios, dentre eles, Glória, e, esperamos distribuir as sementes da safra de inverno no máximo em abril de 2010”, falou.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Prefeitura de Glória beneficia produtores


Para incentivar e buscar o desenvolvimento da apicultura do município, a Prefeitura de Glória, através da Secretaria Municipal de Agricultura, irá distribuir, no próximo dia 12 de novembro, 15 kits, contendo caixas completas para criação de abelhas e todo kit de segurança para manejo.
Serão beneficiados jovens entre 19 e 29 anos, filhos de trabalhadores da agricultura familiar. Nos dias 10 e 11 de novembro os apicultores participaram do Curso de Capacitação, que os ensinou desde a criação de abelhas, manejo das colméias, produção de mel e cera. O treinamento, voltado para apicultores atendidos pelo Programa Sertão Produtivo da SEAGRI, foi uma promoção da EBDA Regional de Paulo Afonso em parceria com a Prefeitura Municipal de Glória.

Na ocasião, também serão beneficiadas 264 famílias do município, que receberão sementes do Plano Safra de Verão, uma parceria da Prefeitura de Glória com o Governo do Estado da Bahia. Cada família receberá 5 kg de sementes de feijão de corda, 5 kg de milho e 1 kg de sorgo. As entregas serão realizadas a partir das 9h na Secretaria de Agricultura.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Agricultores familiares receberão sementes para plantio de verão


Agricultores familiares dos seis municípios baianos do Território Itaparica começarão a receber nas próximas semanas 7,021 toneladas de milho; 7,021 toneladas de vigna (feijão de corda) e 1,41 toneladas de sorgo. Serão beneficiados 7021 agricultores familiares dos municípios de Paulo Afonso, Glória, Rodelas, Chorrochó, Abaré e Macururé. As sementes, que têm a qualidade certificada pela Embrapa, começaram a chegar na Gerencia Regional da EBDA desde o ultimo dia 03 de novembro e serão entregues aos municípios ainda durante o mês de dezembro para distribuição aos beneficiários nas primeiras chuvas das trovoadas de verão, que normalmente acontecem no mês de janeiro. Em cada município há um local específico para o recebimento das sementes que serão distribuídas aos agricultores familiares pela comissão municipal formada por um técnico da EBDA, 01 representante do Sindicato de Trabalhadores Rurais, 01 representante da prefeitura local e 02 representantes das associações rurais.


O calendário de entrega nos municípios e a identificação dos beneficiários estão sendo feita de forma conjunta pela EBDA e pelos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS). Em Paulo Afonso a reunião com o CMDRS aconteceu na última quarta feira, 18/11, no auditório Edson Teixeira. Nos demais municípios as reuniões acontecerão seguindo o seguinte calendário: Glória: 25/11, Abaré: 01/12, Macururé: 01/12, Chorrochó: 02/12 e Rodelas: 02/12.
Esta ação é uma das estratégias do Programa Semeando que é um conjunto de ações da Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária - SEAGRI, através da Superintendência de Agricultura Familiar - SUAF e da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola - EBDA para assegurar sementes e mudas de boa qualidade, no tempo certo, para os agricultores familiares da Bahia.
De acordo com o Gerente Regional da EBDA, Anttonio Almeida Júnior, serão entregues a cada agricultor familiar 05 quilos de sementes de milho hibrido, 05 quilos de feijão de corda e 01 kg de sorgo. “A nossa meta é atingir 20% dos agricultores familiares da região”.
Almeida Júnior lembra, também, a importância dos municípios aderirem ao Programa Garantia Safra, como condição para que os agricultores familiares possam receber as sementes da safra de inverno do ano de 2010. “Já encaminhei a SEAGRI a demanda dos municípios de Jeremoabo, Pedro Alexandre, Coronel João Sá, Santa Brigida, Glória e Paulo Afonso, que são os municípios que plantam a safra de inverno e, esperamos distribuir as sementes da safra de inverno no máximo em abril de 2010”.
O Garantia Safra é uma ação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que visa dar segurança ao exercício da atividade agrícola na região semi-árida brasileira. Caso o agricultor perca a safra por causa da seca, ele terá direito a receber uma indenização de R$ 600,00 (seiscentos Reais) divididas em quatro parcelas. O programa atua nos municípios localizados na região do semi-árido nordestino, no norte do estado de Minas Gerais (Vale do Mucuri e Vale do Jequitinhonha) e no norte do Espírito Santo.
Para a Safra 2009/2010 o governador do estado da Bahia Jaques Wagner, num fato inédito para a agropecuária baiana, determinou o pagamento pelo estado, sob forma de incentivo, de 50% do valor a ser pago pelo agricultor familiar e 50% da parte do município que fizer a adesão ao Programa, ou seja, o agricultor ao se cadastrar no programa Garantia Safra pagará apenas R$ 3,00 (três Reais) e o município R$ 9,00 (nove Reais) por cada adesão.
A adesão dos municípios poderá ser feita através do site da Secretaria de Agricultura do estado da Bahia – SEAGRI, até 17 de fevereiro de 2010.
Maiores informações no site:
http://www.seagri.ba.gov.br/programa_garantiasafra_suaf.asp

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Caprinocultores de Chorrochó participam de jornada tecnológica


Criadores de caprinos e ovinos da cidade de Chorrochó e municípios circunvizinhos participaram no último dia 14 de novembro da jornada tecnológica promovida pela Gerencia Regional da EBDA de Paulo Afonso durante a realização da I Expo Bode de Chorrochó.
Durante a Jornada Tecnológica foi ministrado pelo Professor Geraldo Magalhães o curso de beneficiamento de leite e derivados com a participação de agricultores a agricultoras familiares que aprenderam como agregar valor ao leite da cabra e como aproveitar os excedentes da produção para fabricação de ricota, queijo frescal ou mesmo do doce de leite de cabra. Para o instrutor Geraldo Magalhães “há de se considerar o uso terapêutico e medicinal do leite para problemas alérgicos, distúrbios digestivos, desnutrição, na convalescença em crianças e idosos, constituindo-se em um produto de alto valor biológico e nutricional”.
No auditório do Centro de Capacitação o Engenheiro Agronomo José Hugo Felix Borges apresentou a palestra sobre Manejo Reprodutivo de caprinos e ovinos que destacou que “as ações de pesquisa e assistência técnica vêm recomendando práticas e tecnologias geradas e adaptadas capazes de melhorar significativamente os criatórios de caprino e ovinos, a exemplo de melhoramento genético, melhoramento do suporte forrageiro básico, suplementação alimentar e controle higiênico e sanitário”.
Para o agrônomo Francisco Afonso de Menezes que ministrou palestra sobre Manejo Alimentar e a Importância da Reserva Estratégica para as épocas secas "a caprinovinocultura é sem dúvida alguma, o criatório ideal para alicerçar uma economia forte e competitiva para as áreas castigadas pelas constantes estiagens."
No estande da EBDA os caprinovinocultores foram recepcionados pela equipe da Gerencia Regional de Paulo Afonso onde foram expostas a visitação um módulo demonstrativo de palma forrageira sem espinho plantada em sistema adensado e apresentação da tecnologia de suplementação alimentar com feno de espécies nativas da caatinga e melancia forrageira (melancia de cavalo).
Para o Gerente Regional da EBDA Anttonio Almeida Júnior “mesmo diante das adversidades impostas pelas particularidades do semi-árido, a caprinovinocultura desponta como uma das atividades mais importantes para esta região, considerando o papel que desempenha do ponto de vista econômico e social na produção de alimentos, matéria-prima para indústrias e absorvendo considerável parcela de mão-de-obra rural”.

As alternativas de mercado que se abrem para a carne, o leite e a pele de caprinos, vêm despertando interesse pela exploração dessa espécie animal em outros estados e regiões do País como o Sul e o Centro Oeste. “Essa cultura milenar que tradicionalmente vem sendo explorada basicamente pelo agricultor familiar do semi-árido para sua subsistência, encontra na caatinga as condições físicas mais propícias para seu desenvolvimento, podendo advir dela, desde quando apoiada por políticas específicas, as possibilidades de crescimento para esses produtores através do acesso às tecnologias e da prática do associativismo, cooperação e parceria, tornando-se, dessa forma, uma opção favorável para o semi-árido nordestino” concluiu Almeida Júnior.

EBDA promove demonstração prática para apicultores de Glória


Dando prosseguimento a investimentos tecnológicos para o fortalecimento da cadeia produtiva da apicultura no município de Glória, dentro da estratégia do programa sertão produtivo da SEAGRI, a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola - EBDA, em parceria com a Prefeitura Municipal de Glória, realizou no período de 10 a 11 de novembro e de 17 a 19 de novembro um curso de manejo básico para apicultura ministrado pelo técnico Ademar Bispo dos Santos, Buda. As demonstrações práticas aconteceram no apiário do apicultor Dorgival de Araujo Melo, onde o instrutor Buda, orientou aos apicultores quanto a observação da entrada de néctar e pólen, manejo adequado da colméia, importância das revisões periódicas, estado de conservação das colméias, localização dos apiários, posicionamento das colméias, troca de cera e práticas para derretimento e laminação de cera.
Durante a demonstração prática do curso, o Sub-Gerente Regional da EBDA, Eduardo Farias, imobilizou uma abelha rainha para uma maior ilustração prática e visual aos apicultores e justificou a importância e soberania desta casta em todo o desenvolvimento da colméia.
Para o Gerente Regional Anttonio Almeida Júnior além da capacitação técnica “é objetivo do Programa Sertão Produtivo o fortalecimento organizacional dos apicultores, visando à interação e formação de um grupo coeso em prol do fortalecimento da atividade apícola além de se demonstrar na prática a importância da atividade como uma nova fonte de geração de renda aos agricultores familiares”.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Apicultores de Glória participam de Capacitação



Capacitar o produtor desde a criação de abelhas, manejo das colméias, produção de mel e cera é o objetivo do Curso de Capacitação para Apicultores que acontece nesta terça e quarta feira (10 e 11/11) no Centro Administrativo do Projeto Glória, próximo a Agrovila 03 Borda do Lago, Glória/Ba. O treinamento é uma promoção da EBDA Regional de Paulo Afonso em parceria com a Prefeitura Municipal de Glória. Participam do curso apicultores atendidos pelo Programa Sertão Produtivo da SEAGRI.
Para Gilvan Lisboa, Secretário da Agricultura do município de Glória “o curso de manejo das caixas e produção de cera veio na hora certa, pois os apicultores estavam precisando fazer o manejo das caixas, extração do mel e da cera”.
O Tecnico Ademar Bispo, instrutor da EBDA, entende que a apicultura vem ganhando espaço no meio rural. “Antes muitos produtores tinham medo de abelha e hoje com o trabalho da equipe técnica da EBDA esse quadro se reverteu e os mesmos estão dominando a atividade”.
Segundo Anttonio Almeida Júnior, Gerente Regional da EBDA, o Programa Sertão Produtivo visa atender 50 famílias de agricultores no município de Glória. Ainda este mês de novembro, no período de 17 a 19 de novembro, a EBDA irá realizar o 2º Curso de Iniciação a Apicultura “ao final da capacitação, cada família beneficiada receberá um kit composto de 10 colméias, 20 melgueiras, 10 alimentadores, 10 kg de cera, 01 macacão, 01 formão, 01 fumegador e demais equipamentos necessários para a atividade gerando renda e ocupação no campo” completou Almeida Júnior.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Programa Sertão Produtivo entrega caprinos e ovinos em Pedro Alexandre


Sessenta famílias de agricultores do município de Pedro Alexandre receberam 300 fêmeas mestiças e 10 reprodutores Puros de Origem (P.O) da raça Anglo Nubiano (caprinos) e Santa Inês (ovinos). São cinco fêmeas para cada família e um reprodutor por comunidade e para cada 30 matrizes. A entrega foi feita nesta quarta (04/11) pela Engenheira Agrônoma Gabriela Botelho da Superintendência da Agricultura Familiar da Seagri, Eduardo Farias Sub Gerente Regional da EBDA de Paulo Afonso, Rodrigo Gonçalves da EBDA de Jeremoabo e pelo prefeito municipal Pedro Gomes.
A distribuição dos animais faz parte do projeto de melhoramento genético de caprinos e ovinos do Programa Sertão Produtivo do Governo do Estado da Bahia na região do semi-árido baiano.
Aliado do pequeno produtor, o Governo do Estado está empenhando em fornecer estrutura hídrica, manejo sanitário, manejo alimentar, assistência técnica e capacitação para garantir maior qualidade e produtividade do rebanho. “O Programa Sertão Produtivo estimula e valoriza a ovinocaprinocultura no semiárido baiano. Milhares de famílias encontram uma importante fonte de renda nesta atividade. O programa é um aporte fundamental para o fortalecimento da agricultura familiar nos territórios”, analisa o Secretário da Agricultura do Estado da Bahia Roberto Muniz.

Os animais foram submetidos às ações sanitárias da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia, ADAB, de forma a assegurar a sanidade dos animais através de inspeção clínica e exigência da Guia de Transporte de Animais (GTA) e do atestado Negativo para Artrite Encefalite Caprina - CAE para caprinos a partir dos seis meses de idade.

Comissão Municipal de Santa Brigida recusa lote de animais
Para garantir que os agricultores familiares incluídos no Programa Sertão Produtivo só recebam animais de qualidade e sanidade comprovadas, a SEAGRI criou comissões locais em todos os municípios, formadas pelo secretário municipal da Agricultura ou técnico indicado por ele; sindicato dos trabalhadores rurais, representante da associação ou cooperativa dos beneficiados pelo programa; representante da ADAB e representante da EBDA. Segundo o Gerente Regional da EBDA de Paulo Afonso, Anttonio Almeida Júnior “estas comissões fazem o controle social do programa atuando desde a identificação e seleção dos beneficiários até a escolha dos animais com o poder de rejeitar até todos os animais, como aconteceu nesta última quinta feira (05.11) em Santa Brígida, obrigando o fornecedor a entregar novo lote, de acordo com as especificações”.
A comissão municipal de Santa Brígida estará agendando com o fornecedor de animais uma nova visita de inspeção e seleção de animais para a próxima semana. “Se os animais atenderem as especificações do Programa a entrega aos agricultores familiares deverá acontecer em Santa Brígida até o próximo dia 20 de novembro” concluiu Almeida Júnior.

Combate à Desertificação: Equipes do INGÁ iniciam visitas à região de Paulo Afonso


Acontece no período de 09 a 20 de novembro a visita técnica e de mobilização social do INGÁ - Instituto de Gestão das Águas e Clima da Secretaria de Meio Ambiente do estado da Bahia - SEMA em 14 municípios da região nordeste do estado da Bahia, incluindo zona rural conforme três roteiros de visita:
Rota 1 : Jeremoabo, Novo Triunfo, Antas, Cícero Dantas e Euclides da Cunha;
Rota 2: Paulo Afonso, Santa Brígida, Pedro Alexandre e Coronel João Sá;
Rota 3: Glória, Rodelas, Chorrochó, Macururé e Abaré.
A gerencia Regional da EBDA em Paulo Afonso foi escolhida como base de apoio para as equipes de técnicos envolvidos nesta visita que visa a construção participativa do Plano Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (PAE-BA).
Dentre os objetivos do programa está a preservação e conservação do solo, da água e da vegetação nativa, possibilitando o bem-estar das comunidades envolvidas, promovendo a cidadania e favorecendo a melhoria da qualidade de vida. A mobilização social envolve discussões sobre desertificação, recuperação de ecossistemas degradados e convivência harmoniosa com o semiárido; a ampliação do Grupo de Trabalho (GT) para discutir o tema, acompanhar e elaborar o PAE-BA.
“Só podemos mitigar, ou seja, diminuir os efeitos da desertificação com ações integradas e essas ações terão de ser definidas ouvindo a sociedade. Quem mais conhece o semi árido é quem vive no semi árido, e isso passa por considerar soluções como uso de aguadas, cacimbas, de saber como lidar com a chuva e de criar cadeias produtivas que fixem as pessoas no semi árido”, afirmou o diretor geral do INGÁ, Julio Rocha.
O programa pretende traçar um diagnóstico socioambiental e territorial das áreas atingidas para subsidiar políticas públicas de convivência com o semi-árido e mitigação dos efeitos da seca. O objetivo é desenvolver ações de preservação e conservação do solo, da água e da vegetação nativa.
Na Bahia, são 289 municípios classificados como Áreas Susceptíveis à Desertificação (ASD), o que equivale a 86,8% do território baiano (490 mil km2). Com base na Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD), essas áreas se caracterizam por longos períodos de seca, seguidos por outros de intensas chuvas. Segundo Anttonio Almeida Júnior, Gerente Regional da EBDA, “ambos os processos, secas ou chuvas intensas, costumam provocar significativos prejuízos econômicos, sociais e ambientais”.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Compra de feijão pela CONAB fortalece a agricultura familiar


Em função da grande oferta e queda no preço do feijão a Conab – Companhia Nacional de Abastecimento, está comprando feijão nos municípios da região nordeste da Bahia para garantir renda ao pequeno produtor por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), pela modalidade Compra Direta da Agricultura Familiar, onde cada agricultor pode vender até R$ 3.500,00 da sua produção. A compra está acontecendo nos municípios de Adustina, Coronel João Sá, Pedro Alexandre e Fátima.
A ação é feita em parceria com a Secretaria de Agricultura do Estado (Seagri), a Superintendência da Agricultura Familiar (Suaf) e a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA). Para fazer a seleção e classificação do feijão, 03 técnicos da EBDA se deslocaram para os municípios atendidos. Cada um deles tem a missão de alertar o produtor de que, para ser adquirido, o feijão deve está seco, com umidade de até 13%. A compra deve continuar até o dia 20 de novembro. A partir desta data se dará inicio a compra da safra do milho.
Segundo o Gerente Regional da EBDA de Paulo Afonso, Anttonio Almeida Júnior, “o objetivo desta ação é, além de garantir a comercialização do produto, regular o preço no mercado, já que a saca de 60 quilos do feijão chegou a ser vendida por apenas R$ 45,00 aos atravessadores que aproveitam o bom momento da produção para comprar o feijão a preços mais baixos”. O preço de referência do feijão praticado pela Conab varia de acordo com a qualidade do produto. O Anão em Cores Tipos 1 e 2 está sendo comercializado a R$ 87,60 e o Tipo 3 (mais inferior) a R$ 82,20 a saca com 60 kg. “Uma diferença de quase o dobro em relação ao valor pago pelos atravessadores. É a oportunidade para que o agricultor familiar venda seu produto a preço justo”, completa Almeida Júnior.
Para o Prefeito do município de Coronel João Sá, Carlos Sobral “além de circular mais dinheiro na região, a compra da safra pela Conab valoriza o trabalho do agricultor familiar”.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Apiários da região de Paulo Afonso são georreferenciados


Os 133 apiários em produção nos municípios de Paulo Afonso, Santa Brigida e Jeremoabo foram georreferenciados pela EBDA – Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola totalizando 4490 colméias. O georreferenciamento é uma tecnologia que identifica, com precisão, a propriedade, apiário, estrada, casa do mel, aguada, ou qualquer outro ponto desejado no globo terrestre através do GPS a partir de bases cartográficas e da identificação de latitude e longitude.
Segundo o técnico Jesus Santiago o objetivo deste programa é “identificar e cadastrar os apiários, as residências dos apicultores, as unidades de beneficiamento do mel, as associações e cooperativas”.

Durante o I Congresso Nordestino de Apicultura e Meliponicultura e Feira da Cadeia Apícola, que acontece em Salvador no período de 04 a 06 de novembro, a EBDA – Gerencia Regional de Paulo Afonso, estará apresentando a experiência local que tem sido considerada como referência para o estado da Bahia.
Para o Gerente Regional da EBDA Anttonio Almeida Júnior, o programa de georreferenciamento trará como resultado a rastreabilidade do mel da região agregando mais valor a agricultura familiar ou seja “o consumidor vai conhecer a origem do produto, quem produziu e onde foi produzido o mel que chega até a sua mesa”.
O programa terá continuidade ainda neste mês de novembro com o georreferenciamento dos apiários localizados no município de Glória. “Até junho de 2010 todos os apiários dos municípios da regional Paulo Afonso estarão georreferenciados e cadastrados no Programa Nacional de Georreferenciamento e Cadastro de Apicultores (PNGEO/CBA)” concluiu Almeida Júnior.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

É possível produzir no sertão?

O verão de 2009 que se avizinha trará mais uma vez os impactos do fenômeno climático El Niño tornando ainda mais difícil a vida para os agricultores familiares da região semi-árida nordestina, principalmente para aqueles que ainda não estão organizados e que lhes foi negado a oportunidade de ter políticas públicas de apoio e incentivo para terem uma convivência produtiva com o sertão, sem a dependência da cesta básica e do carro pipa.

Apesar das adversidades, os apicultores da região de Remanso e Campo Alegre de Lurdes, divisa da Bahia com o Piauí, produzirão mais de 120 toneladas de mel de abelha, que serão vendidas por cerca de R$,3,80 o quilo. Na região de Canudos, Uauá e Curaçá, sertão da Bahia, toneladas de umbu serão transformadas em doces, sucos e geléias e serão incluídos no PAA (o Programa de Aquisição de Alimentos que é uma das ações do Fome Zero) ou vendidos para Juazeiro, Feira de Santana e Salvador. Em Valente, plena caatinga baiana pulsa uma indústria de transformação da fibra do sisal, com mais de 3.500 empregos diretos e indiretos que é responsável pela exportação anual de dezenas de toneladas em tapetes e outros produtos artesanais para a Europa e Estados Unidos. Na vizinha cidade de Glória, 20.000 toneladas de frutas serão comercializadas para as principais capitais nordestinas e até para o sul maravilha.
Parafraseando Euclides da Cunha “o sertanejo é antes de tudo um forte”, e estes exemplos são fruto mais da iniciativa e do esforço local do que resultado de políticas públicas de apoio e fomento.

Segundo dados da EMBRAPA, o potencial que a região semi-árida oferece, com a exploração racional, pura ou associada, dos recursos do bioma caatinga é mais que suficiente para assegurar o resgate social e econômico de suas populações. Nos 38 milhões de hectares (40% do semi-árido) mais indicados para a atividade da caprinovinocultura, a região teria condições de produzir anualmente mais de 200 mil toneladas de carne e quase 20 milhões de peles, sem agredir o ambiente, gerando uma renda estimada em 65 milhões de dólares anuais em matérias-primas, sem qualquer valor agregado. É mais renda do que as exportações nacionais de manga e praticamente o dobro da de uva-de-mesa registradas em 2002. A apicultura como atividade geradora de renda, ocupadora de mão-de-obra e não degradante, já que não desmata a caatinga, constitui uma outra grande alternativa. A Bahia é o segundo maior produtor do Nordeste, com mais de 200 mil colméias instaladas e produção anual superior a 4 mil toneladas de mel.
A exemplo das carnes e as peles do caprino e do ovino, o leite e os queijos da cabra, as frutas de mesa, os produtos apícolas, existe uma infinidade de outros produtos com potencial de ocupar um espaço no mercado e de proporcionar aos seus produtores uma vida digna e sustentável. Entre eles, podem ser citadas as frutas nativas (umbu, caju, maracujá do mato), as meliponídeas (abelhas sem ferrão: uruçu, mandaçaia), as aves caipiras (galinha, guiné), a criação, com autorização do IBAMA, de animais silvestres (ema, cotia, caititu, preá, tatu), o extrativismo racional de espécies nativas para madeira, energia e artesanato (angico, aroeira, baraúna, sabiá, imburana), sem esquecer o enorme potencial em ecoturismo que oferece o bioma para exploração do lazer e recreação.
As diretrizes para o sucesso de um programa de desenvolvimento com esse enfoque abrangeriam, além da preservação e exploração racional do ecossistema, a equidade social na distribuição dos benefícios gerados, o fortalecimento das associações de produtores, a estruturação de redes locais de apoio técnico e tecnológico, linhas de crédito específicas e adequadas à capacidade remuneratória de capital dessas atividades, transparência e simetria nas relações entre produtores e demais segmentos dos arranjos produtivos existentes ou dos que venham a se formar.
As verdadeiras soluções estão aí, bem a nossa frente. Só precisamos aprender a enxergá-las.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

9 de Setembro - Dia do Médico Veterinário





Parabéns a todos os colegas!!!

sábado, 22 de agosto de 2009

Salvem o rio São Francisco


Mais uma vez querem destruir o nosso rio São Francisco. Até parece ser uma fixação de alguns “tecnocratas de gabinete” a destruição do maior patrimônio do nordeste: o rio da integração nacional, o nosso amado velho Chico.
Esta semana li reportagem do jornal “Valor Econômico” que traz a proposta em tramitação no Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), órgão presidido pelo ministro de Minas e Energia, que tem o objetivo de facilitar a economia de água da barragem de Sobradinho que é a reguladora da vazão do rio e que mantém o sistema hidrelétrico do Nordeste, para que, em períodos de seca, possa reduzir a menos de 1.300 metros cúbicos por segundo (m3/s) a vazão mínima do rio São Francisco a partir da barragem. Segundo a reportagem, o diretor geral do Operador do Sistema Elétrico (ONS) sugere que a vazão mínima caia a 700 m3/s. Atualmente, por licença do IBAMA e por resolução da Agencia Nacional de Águas (ANA), a vazão mínima da barragem de Sobradinho é de 1.300 m3/s. O limite é considerado o mínimo necessário para não prejudicar outros usos das águas do rio, como abastecimento de cidades, projetos de irrigação, navegação e nem causar danos ambientais no sub médio e no baixo São Francisco.
Durante o apagão de 2001, quando a vazão caiu para 1.000 m3/s, e em 2004 e 2007, quando a mínima baixou para 1.100 m3/s, verificou-se graves danos à economia e ao meio ambiente do sub médio e do baixo são Francisco. Vazões inferiores a 1300 m3/s obrigam a redução da geração de energia pelo complexo Itaparica/Paulo Afonso/Xingo, haja vista que a vazão mínima de 1.300 m3/s de água acaba fixando em 3.600 megawatts médios a geração mínima de energia hidrelétrica. Menos energia gerada significa menos royalties e menos ICMS, consequentemente menor repasse para as prefeituras da região agravando a já agonizante economia regional. Isso sem contar com os prejuízos para os projetos de irrigação e de captação de água para consumo.
Em relação ao meio ambiente os prejuízos serão ainda maiores. Nos dias de hoje, mesmo com vazão mínima de 1300m3/s já é possível encontrar-se espécies marinhas a 100 km da foz do rio, o que significa um aumento da salinização do rio pela força do mar invadindo o leito do rio São Francisco. Vale lembrar que quando o rio tinha vazão superior a 1800 m3/s estas espécies de peixe eram encontradas a no máximo 30 km da foz. Com vazões inferiores a 1000 m3/s salinização da foz do São Francisco ocorrerá mais rápido que se pensa. Um prejuízo ao meio ambiente só comparado ao da época da construção das hidrelétricas que não previram a implantação de via alternativa para os peixes subirem o rio na época da piracema.
Nós ribeirinhos, precisamos nos indignar e exigir dos poderes públicos que qualquer decisão que venha a ser tomada sobre o rio São Francisco terá que evitar prejuízos aos demais usos da água do rio. Senão, corremos o risco de, num futuro próximo, nossos filhos e netos se sentirem envergonhados da nossa omissão com o rio que é patrimônio dos nordestinos.

sábado, 15 de agosto de 2009

O plano plurianual


Até o próximo dia 30 de agosto, todos os prefeitos terão que encaminhar às Câmaras Municipais o seu Plano Plurianual. O Plano Plurianual (PPA) estabelece os projetos e os programas de longa duração do governo, definindo objetivos e metas da ação pública para um período de quatro anos. Consiste em um planejamento tático, de médio prazo, contendo a agenda de intervenções propostas por um governo, segundo sua interpretação e avaliação estratégica da realidade municipal, tendo o período de quatro anos como vigência e que passa a vigorar a partir do segundo exercício financeiro do mandato do governante, até o primeiro exercício do governo subseqüente.
Nos municípios, o PPA tem seu lastro legal na Constituição Federal de 1988, nos seus artigos 165, 166 e artigo 35 das Disposições Constitucionais Transitórias (parágrafo 2º inciso I) bem como na Constituição Estadual e nas Leis Orgânicas Municipais. A Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101 de 04/05/2000) também cria vínculos específicos de integração do PPA com as LDO’s (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e LOA’s (Lei Orçamentária Anual).
A partir da metade dos anos 90, em várias cidades brasileiras e da América Latina, surgiram experiências de Planejamento com Participação da comunidade. Quase todas tiveram como referência inicial a experiência em Barcelona e o Planejamento Estratégico de Cidades – através, principalmente, do urbanista Jordi Borja.
A elaboração do Plano Plurianual deve articular diversos agentes, como a equipe municipal e a sociedade, no sentido de realizar os ajustes da agenda de campanha às condições fiscais (de receita e despesa) existentes, priorizando os problemas prioritários, para os governantes e para a população, a partir dos cenários e informações existentes.
O modelo ideal de planejamento participativo implica na ampla e efetiva participação da comunidade e de todos os segmentos (econômicos, sociais, culturais, etc.). O objetivo é a construção de uma proposta de desenvolvimento sustentável que articule diferentes e múltiplas necessidades e potencialidades de todos os cidadãos, adequado ao perfil e expectativas do município e do conjunto da sua população.
O PPA Participativo busca uma visão múltipla, integrada e sustentável de desenvolvimento onde, participar significa ser responsável não somente pelas decisões, mas também pela execução, fiscalização e avaliação. É um compromisso do governo com os cidadãos para a construção de uma cidade para todos, como espaço de bem estar, convivência e realização.
É através do Planejamento Participativo que se impulsiona a construção de um município cidadão, com melhores condições de vida, solidário, desenvolvido e ambientalmente sustentável.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

20 de Julho: Dia do Amigo

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Como é feito o Orçamento Público


A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) aprovada em 2000 pelo Congresso Nacional introduziu novas responsabilidades para o administrador público com relação aos orçamentos da União, dos Estados e Municípios, como limite de gastos com pessoal, proibição de criar despesas de duração continuada sem uma fonte segura de receitas, entre outros. A Lei introduziu a restrição orçamentária na legislação brasileira e cria a disciplina fiscal para os três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
A Constituição Federal de 1988 atribui ao Poder Executivo a responsabilidade pelo sistema de Planejamento e Orçamento Municipal e a iniciativa dos seguintes projetos de lei: O Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei de Orçamento Anual (LOA).
O Projeto de Lei do PPA define as prioridades do governo por um período de quatro anos e deve ser enviado pelo Executivo para Câmara Municipal até o dia 31 de agosto do primeiro ano de seu mandato. De acordo com a Constituição Federal, o Projeto de Lei do PPA deve conter "as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada". O PPA estabelece a ligação entre as prioridades de longo prazo e a Lei Orçamentária Anual.
O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deve ser enviado pelo Poder Executivo até o dia 15 de abril de cada ano. A LDO estabelece as metas e prioridades para o exercício financeiro subseqüente e orienta a elaboração do Orçamento. Com base na LDO aprovada pelo Legislativo, a Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento elabora a proposta orçamentária para o ano seguinte, em conjunto com as Secretarias Municipais e a Unidade Orçamentária do poder Legislativo.
Por determinação constitucional, o governo é obrigado a encaminhar o Projeto de Lei do Orçamento Anual para a Câmara de Vereadores até o dia 31 de agosto de cada ano. Acompanha o projeto uma Mensagem do Prefeito, na qual é feito um diagnóstico sobre a situação econômica do município e suas perspectivas. O governo define no Projeto de Lei Orçamentária Anual, as prioridades contidas no PPA e as metas que deverão ser atingidas naquele ano. A Lei Orçamentária disciplina todas as ações do governo. Nenhuma despesa pública pode ser executada fora do Orçamento. Na Câmara, os Vereadores discutem a proposta enviada pelo Executivo, fazem as modificações que julgam necessárias através das emendas e votam o projeto. A Constituição determina que o Orçamento deve ser votado e aprovado até o final de cada Legislatura. Se não o for, a Câmara não entra em recesso. Depois de aprovado, o projeto é sancionado pelo Prefeito e se transforma em Lei.
A Lei Orçamentária estima as receitas e autoriza as despesas de acordo com a previsão de arrecadação. Se durante o exercício financeiro houver necessidade de realização de despesas acima do limite que está previsto na Lei, o Poder Executivo submete ao Poder Legislativo projeto de lei de crédito adicional.

domingo, 14 de junho de 2009

Gestão transparente nas contas públicas


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a chamada Lei Capiberibe, que leva o nome do seu autor, João Capiberibe, ex-senador e ex-governador do Amapá, que foi o primeiro gestor público a divulgar as suas contas na internet, em tempo real.
Em 2003, João Capiberibe no exercício do cargo de Senador da República, apresentou o projeto de lei, aprovado por unanimidade pelos Senadores, que previa total transparência na divulgação das contas públicas. Após seis anos de tramitação, em maio passado, o projeto de lei foi aprovado por 389 votos na Câmara dos Deputados. Subiu então à sanção presidencial.
Pela nova Lei, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100 mil habitantes têm o prazo de um ano para se adequar à lei. As cidades com população entre 50 mil e 100 mil habitantes terão dois anos e aqueles com até 50 mil habitantes ganharam o prazo de quatro anos. Se as contas não estiverem disponíveis na Internet dentro desses prazos, o município ou estado será punido com a suspensão das transferências voluntárias.

Pelas regras atuais, só publica as contas o administrador público que quiser, e não em tempo real. Só para se ter uma idéia, no governo federal, a transparência não é em tempo real, a atualização ocorre a cada 30 dias e, em algumas vezes, até em 60 dias.
Com a nova lei, a publicação passa a ser obrigatória e todas as informações sobre a movimentação financeira dos órgãos públicos deverão ser detalhadas para qualquer pessoa que tenha acesso à internet, automaticamente em tempo real. Deverá ser publicado todo o detalhamento da nota fiscal, o bem comprado ou o serviço prestado, o número do processo, quem recebeu e quando foi o pagamento. Como a compra vai para a Internet, em tempo real, pode-se acompanhar o que qualquer ente público pretende adquirir. O detalhamento exigido pela Lei Capiberibe chega ao custo, marca e volume unitário do produto comprado em determinada nota fiscal, além do volume total, data de compra e nome do fornecedor, permitindo a fiscalização pela comparação.
Caso haja indícios de superfaturamento ou de irregularidades no processo da compra do bem ou serviço, o cidadão pode fazer uma denúncia ao Ministério Público e a compra pode ser suspensa, já que ainda não foi paga.
Também deverá ser divulgada toda a receita do governo: quanto arrecada em receitas próprias do IPTU e ISS, os repasses do Fundo de Participação, as verbas de emendas parlamentares, as transferências fundo a fundo, dentre outras...
Já não era sem tempo. Afinal de contas, a transparência é um dos objetivos essenciais da moderna Administração Pública. A ampliação da divulgação das ações governamentais a milhões de brasileiros, além de contribuir para o fortalecimento da democracia, prestigia e desenvolve as noções de cidadania.

sábado, 6 de junho de 2009

Cadê o meu São João?


Mais uma vez os festejos juninos, que já tomam conta da capital da energia e dos municípios da região, se distanciam do verdadeiro sentido das comemorações de Santo Antonio, São João e São Pedro. Bandas e atrações de renome nacional (às quais tenho o maior respeito) irão “abrilhantar” os nossos festejos em homenagem aos santos católicos. Não sou contra estas bandas ou atrações. Sou contra é o uso do dinheiro público para financiar grandes atrações artísticas e empresários do setor de promoções e eventos.

Numa região pobre e com serviços públicos de educação e saúde de baixa qualidade, é indemissível que gestores públicos apliquem verdadeiras fortunas no financiamento de uma cultura exótica a nossa. São dois grandes equívocos: o primeiro quando o dinheiro público do nordestino pobre e excluído servindo para financiar a cultura “sertaneja” do sudeste maravilha ou as bandas estilizadas e artistas do Ceará e da Paraíba. Não se valoriza os artistas da terra. Ficam esquecidos os grupos folclóricos dos cangaceiros, as quadrilhas tradicionais e os forrozeiros Deca do Acordeom, Enoque, Elias Nogueira, Trapiá, Forró Desarmado, Bia Leite, Vitorino e Voz de Ouro, Dissonantes, dentre tantos outros talentos locais. O segundo equivoco é que se a intenção do serviço público é aumentar o número de visitantes para a nossa cidade não é desta forma que o turista vai se sentir atraído em sair de sua casa para ver a mesmice que ele já tem na sua terra natal.


Se quisermos ser diferentes temos que valorizar o que é nosso. É preciso promover o resgate do mais tradicional festejo de São João comemorado pela população e pelos turistas ao som da sanfona com a tradicional quadrilha, casamento matuto, forró pé de serra, xote, xaxado e baião. Pequenas ou grandes festas que reúnam a comunidade e muitos turistas, com barracas de comidas típicas feitas de milho, como a canjica e a pamonha, amendoim cozido, sarapatel, carne bode. No palco, show com artistas da terra e queima de fogos de artifício que, segundo a tradição popular, servem para despertar São João Batista. É o agradecimento do povo nordestino a Santo Antonio, São João e São Pedro pelas chuvas caídas nas lavouras, da colheita do milho e da safra de “inverno”.

No centro do “arraiá”, ornamentado e decorado com bandeirinhas, balões e palha de coqueiro, o marcador vai dando as ordens e os componentes seguem os passos da dança. Moças e rapazes vestidos a caráter: traje matuto (os homens com camisa quadriculada, calça remendada com panos coloridos, e chapéu de palha, e as mulheres com vestido colorido de xita e chapéu de palha). A festa começa após a encenação do casamento matuto onde o noivo utiliza-se de muitas artimanhas para não firmar o compromisso. Com um detalhe: o “ato” já foi consumado e a noiva “está de barriga”. Outros personagens compõem a quadrilha: o pai da noiva, delegado, padre, testemunhas, familiares e convidados dos noivos. Quem não se lembra do “arraiá” de Mama Vitória, do São João do Colepa, dos “arraiás” da rua Tamandaré, rua D, rua Santo Antonio, rua Castro Alves, rua Rui Barbosa, Vila Militar, AABB ... Só quem já teve oportunidade de participar de uma legitima festa junina sabe a alegria da expressão “alavantú, anarriê, balancê”.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

5 de Junho: Dia do Meio Ambiente





Toda e qualquer ação humana tem impacto sobre o meio ambiente. É hora da contensão e respeito aos limites. O aquecimento global já começa a apresentar resultados desastrosos por causa das poluições dos rios, lagos, aqüíferos e mares, desmatamentos, queimadas, acúmulo na produção de CO² (Gás Carbônico) pela queima de combustíveis fósseis e consequente aumento o efeito estufa.

Ainda nos primeiros anos da escola aprendemos que as plantas transformam o gás carbônico em O² (oxigênio) através de um processo chamado de fotossíntese. É assim que a natureza renova o gás carbônico do ar para obtér-se o oxigênio. Árvores e plantas são vitais para o ecossistema.

Existe escassez de água doce, menos de 1% apenas pode ser consumida pelo ser humano. Nos últimos anos, a ONU registrou mais de 1.800 conflitos por falta da água em outras Nações. No Brasil, por falta de tratamento da água e saneamento, 63% das crianças são internadas e 30% morrem antes de completarem um ano de vida.

O Dia Mundial do Meio Ambiente nos serve para lembrar que o meio ambiente pede socorro. É preciso trabalhos de conscientização, a começar pelas escolas, numa atuação constante dos governos municipais, estaduais, federal e de organizações não governamentais, enfatizando obrigações, deveres e direitos dos cidadãos.

sábado, 30 de maio de 2009

A logomarca e a propaganda dos governos


É lugar comum as administrações públicas no inicio das suas gestões criarem uma marca com um slogan e as cores do novo governo. A equipe de marketing esforça-se para resumir em poucas palavras e imagens a “cara” do novo governo. Goste-se ou não, aquela é e passa a ser a marca da administração pública. E essas marcas são pintadas em toda a estrutura pública, prédios públicos, carros, material de expediente, etc. Uma prática geral que sobrevive às campanhas eleitorais País afora. A criação de logomarcas nunca foi declarada ilegal, incluindo a de todos os governos municipais, estaduais e federal. Passados e presentes.

Defendo o fim dessas logomarcas na administração pública. É preciso uma ruptura com este modelo tradicional de publicidade no setor público. O País inteiro desrespeita a Constituição. O atual modelo personalista privilegia a ação do governante de plantão e não a ação do Estado. Como cada gestor quer impor sua própria marca de governo gasta-se fortunas para repintar e refazer uma infinidade de materiais e equipamentos.

Para promover tal ruptura, basta seguir ao pé da letra o que determina a Constituição do Brasil. Está lá, no artigo 37: “A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”.
Com o fim do modelo tradicional de publicidade oficial praticada no Brasil, um governante terá também que suportar as pressões políticas. Inclusive, as suas próprias. Para um político, é difícil resistir é idéia de, por exemplo, aparecer numa peça publicitária inaugurando uma obra e com textos relatando os quilômetros de estradas construídas ou na quantidade de casas populares erguidas.

Além de adequar a publicidade à lei, este novo modelo economiza dinheiro público. Cada esfera de governo usará apenas os símbolos oficiais. O brasão da república, do estado ou do município, dependendo do caso, passaria então a ser a única marca a ser usada tanto na propaganda oficial quanto em toda a estrutura do governo.

sábado, 23 de maio de 2009

Alternativo sim, clandestino não


A audiência publica promovida pela Agencia Estadual de Regulação dos Serviços de Energia Transportes e Comunicação - AGERBA, nesta ultima sexta feira, 22/05, na Câmara de Vereadores de Paulo Afonso, com a participação de cooperativas, empresas de ônibus, entidades de defesa de consumidores, vereadores, e deputados da região trouxe para o debate a decisão atrasada, porém corajosa, do governo do estado da Bahia em regulamentar o transporte intermunicipal alternativo.
A Bahia é o último estado nordestino à regular este serviço. Um estado de dimensões continentais, com 417 municípios dispersos, em sua maioria, não pode ficar na dependência exclusiva do transporte regular para o fluxo de passageiros. As linhas regulares, até por suas características de horários fixos e veículos, para o transporte em média de 45 passageiros, deixa muitas vezes lacunas de horários sem o atendimento ao publico que, às vezes, é obrigado a aguardar por horas o “próximo carro” para se deslocar. Com o transporte alternativo isso não acontece. Por ter veículos menores, em média para 15 passageiros, e consequente custos mais reduzidos, maior flexibilidade e autonomia, podendo assim, suprir com qualidade estas demandas não atendidas pelo transporte regular.
A regulamentação do transporte clandestino vem tirar deste serviço publico o rótulo da clandestinidade (segundo Aurélio "feito ou realizado às ocultas; ilegal, ilegítimo”) que passa a atuar com regras claras, com o reconhecimento do papel social da atividade, recolhimento de taxas e impostos, garantia dos direitos aos trabalhadores da atividade e, principalmente, os direitos dos usuários. É o fim do “ajeitado”, do subterfúgio, da corrupção.
Ganha a população que terá um serviço regular e de qualidade. Ganham os “pirueiros” que saem da clandestinidade para o legitimo exercício da cidadania, e ganha o estado com o reconhecimento do serviço e o recolhimento dos encargos, taxas e tributos.


Feliz Reencontro:

Ontem tive a oportunidade de rever um grande amigo. Falo de Dr. Antonio Lomanto Netto que foi Superintendente do Sebrae/Ba enquanto eu era Gerente Regional daquela organização em Paulo Afonso e região. Foi sob sua administração que o Sebrae de Paulo Afonso passou para o status de Escritório Regional, inauguramos as unidades de Euclides da Cunha e de Ribeira do Pombal e, implantamos programas de promoção do desenvolvimento nos 28 municípios da nossa jurisdição. Quando da minha ida para o Projeto Sebrae Xingó, Dr. Lomanto foi para Brasília coordenar a Unidade de Desenvolvimento Local do Sebrae Nacional. Orgulho-me de ter sido seu liderado por mais de quatro anos. Muito aprendi. Tanto na postura como administrador público como no exemplo de líder. Naqueles anos o Sebrae atingiu os maiores índices de crescimento em negócios, prestação de serviços à micro e pequena empresa, no apoio aos agronegócios e no reconhecimento, pelos empresários, do nosso papel como indutores do desenvolvimento. Fizemos a nossa parte. Hoje Lomanto Netto é Diretor Executivo da AGERBA. Uma nova missão. A forma como conduziu a Audiência Pública confirma que ele continua o mesmo: centrado, disciplinado, decidido, cortês, companheiro, e acima de tudo um grande líder e administrador.

domingo, 17 de maio de 2009

Descaso com a região nordeste da Bahia


Do povoado Terra Dura, em Itabaiana, até o município de Canindé do São Francisco, são 216,5 quilômetros da chamada Rota do Sertão, recém inaugurada nesta quinta-feira, 14/05/09, pelo Governador Marcelo Deda, com investimento de R$ 51 milhões feito pelo Governo do Estado de Sergipe.

Da divisa de Paulo Afonso até o município de Curaçá são 310 km da BA 210 em péssimo estado de trafegabilidade. Pista sem acostamento, sem sinalização, pontes caídas, buracos, trechos intrafegáveis... Triste realidade que vem se arrastando ao longo dos últimos anos. Entra governo e sai governo e nada muda.
Quebra de suspensão, pneus furados e gastos com a manutenção dos veículos fazem parte da triste realidade enfrentada pelos que diariamente precisam trafegar pelo sertão baiano em busca de seu sustento.
As dificuldades enfrentadas pelos sertanejos desta região vão desde a falta de segurança em se trafegar, seja durante o dia ou à noite, até o aumento dos custos dos produtos aqui produzidos ou que vem de outras regiões para abastecer o mercado regional. Perde-se além de recursos, oportunidades e tempo. Uma viagem entre Paulo Afonso e Rodelas (115 km) que tinha uma duração de 90 minutos hoje não é feita em menos de quatro horas. Isso se o carro não quebrar ou não estourar um pneu por conta dos incontáveis buracos.

Na campanha eleitoral do ano passado, em praça pública, o Governador Jaques Wagner prometeu para este ano de 2009 a recuperação da BA 210. Já estamos em meados de maio e ainda não saímos do campo da promessa. O investimento a ser feito pelo Governo da Bahia será de aproximadamente R$ 75 milhões. Pode parecer muito, mas não é. Por conta das péssimas condições da estrada a região perde mais do que isso por ano em negócios e o pior, não são raros os casos de vidas que se perdem por conta da demora em chegar aos hospitais.

O que está faltando é vontade política. Está mais que na hora de se juntar vereadores, prefeitos, movimentos sociais, sociedade civil organizada, cidadãos e cidadãs, independentemente de cor ou sigla partidária, e exigir dos governos do estado e da união um tratamento digno e adequado para a nossa região. O descaso com a BA 210 é apenas um dos pontos desta pauta de reivindicações. Por aí também passa a questão da saúde, do Hospital Nair Alves de Souza, da educação profissionalizante e universitária, da segurança pública, do turismo, da irrigação e dos projetos de geração de emprego e renda.

Fotos:arquivo pessoal e PANoticias