
Um dos principais entraves para o fortalecimento dos negócios rurais na nossa região é, sem sombra de duvidas, a falta de investimentos públicos em infraestrutura. Posso afirmar, sem medo de errar, que os problemas de infraestrutura emperram o crescimento, aumentam os custos dos produtores e desestimulam investimentos.


Nas áreas de sequeiro, o clima semi-árido e a vegetação da caatinga são propícios a exploração da apicultura para a produção de mel silvestre, de alta qualidade e sem a contaminação de agrotóxicos.
O bioma caatinga também é favorável a produção de caprinos e ovinos. Aqui, produzimos o bode verde, criado à solta. A ovinocaprinocultura quando conduzida dentro das recomendações técnicas de manejo, é uma das alternativas para fixar o homem à terra com produção e rentabilidade.
A piscicultura em tanques rede coloca Paulo Afonso e região como maiores produtores de pescado em cativeiro da América latina. Com tecnologia já testada e aprovada, esta região é a vanguarda na produção de tilápia em tanques rede. Água é que não nos falta.
Entretanto, estas boas notícias expõem, também, os mesmos problemas de infraestrutura que emperram o crescimento, aumentam os custos dos produtores e desestimulam investimentos.

Só no trecho entre Rodelas e Glória, às margens do rio São Francisco, milhares de hectares de terras férteis estão improdutivas por falta de investimentos públicos em energia elétrica. São pequenos e médios produtores que não podem trabalhar a terra gerando alimentos, empregos e distribuição de renda.
A terra fez sua parte, os produtores, também. Os poderes públicos, ainda não. E assim vamos em frente. Aos trancos e barrancos.
Desenvolvimento com Justiça Social.
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