sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Governo busca sustentabilidade da região do sisal


Estruturar a cadeia produtiva do sisal e viabiliar o uso de 100% da folha, com o aproveitamento dos subprodutos, e garantir a revitalização social e econômica de toda a região do sisal. É o que pretende o Governo do Estado que, por meio das secretarias da Agricultura (Seagri) e de Ciência e Tecnologia (Secti), executa ações nesse sentido.

Ontem, 21.08, os secretários da Agricultura, Eduardo Salles, e de Ciência e Tecnologia, Paulo Câmara, participaram, no município de Valente, do workshop ‘Cadeia Produtiva do Sisal - fibras naturais em tempos de sustentabilidade’, quando foi apresentado o projeto ‘Desenvolvimento do sisal em base tecnológica, pesquisa e inovação’, contendo ações concretas de curto, médio e longo prazo, envolvendo investimentos da ordem de R$ 6.2 milhões.

Entre as medidas concretas anunciadas pelos secretários estão a aquisição de dois milhões de mudas sadias de sisal, livres da ‘podridão vermelha’, a implantação de uma biofábrica de mudas e o desenvolvimento de uma máquina para desfibrar o sisal, segura e produtiva. "Estamos buscando soluções definitivas", disse Salles. Segundo ele, os problemas do sisal já são conhecidos. "Agora, é a hora de olharmos o futuro e desenvolvermos ações que garantam a sustentabilidade da região do sisal."

Pesquisas - O secretário Paulo Câmara explicou que o projeto objetiva apoiar e financiar pesquisas para o desenvolvimento de processos, novos produtos e modelos de gestão destinados a agregar valor à cadeia produtiva do sisal e promover a distribuição de renda. Entre as metas relacionadas por ele, está a implantação de uma biofábrica em parceira com a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).

O workshop, realizado no auditório da auditório da Associação dos Pequenos Agricultores do Estado da Bahia (Apaeb), continua até hoje, com visita técnica em Tiquara, distrito de Campo Formoso. O evento reuniu técnicos e pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Seagri, por meio da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) e Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Agência Brasileira de Promoção da Exportação (Apex), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Universidade Federal da Bahia (Ufba), UFRB, entre outras instituições.
Fonte:
Diário Oficial do Estado (22/08/2012)

Ascom Seagri Josalto Alves – DRT BA 931

(71) 9975-2354 3115-2794


Programa Crédito Assistido é apresentado na EBDA

Durante a tarde desta segunda–feira (07), técnicos da Unidade regional da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola – EBDA em Barreiras, tiveram a oportunidade de conhecer o Programa Credito Assistido do governo da Bahia. Criado em parceria com o Banco do Nordeste do Brasil e apoiado pelo SENAR, SEBRAE, Sistema FAEB-SENAR, CEPLAC e Desenbahia, o Programa Crédito Assistido, propõe-se a uma forma inovadora de intervenção no setor agrícola do Estado, que consiste em direcionar prioritariamente as ações do Governo e os recursos financeiros do crédito agrícola para as 20 cadeias consideradas prioritárias para o desenvolvimento da agropecuária baiana, ofertando de forma tempestiva, responsável, dirigida e sustentável o crédito rural, respeitado as demandas levantadas junto aos agricultores e suas organizações. Por conseguinte, o programa tem por objetivo, orientar o agricultor familiar para que os recursos financiados pelos bancos sejam bem aplicados, obtendo-se os resultados desejados e evitando o endividamento. Durante a apresentação do programa na sede na EBDA em Barreiras, o coordenador do programa, o Médico Veterinário Anttonio Almeida Junior, mencionou as metas do programa que é atingir cerca de 33.500 agricultores. De acordo com Almeida, o número ainda é baixo frente ao universo de mais de 650 mil agricultores familiares baianos. Junior cita, que esse é um crédito diferente dos demais até então trabalhados. Além do pré crédito e o crédito propriamente dito, existe o pós credito, que na avaliação de Almeida é o diferencial dessa modalidade. “Nos que prestamos um serviço publico de assistência técnica, nos responsabilizamos pela aplicação efetiva dos recursos financeiros, diferente de muitas empresas privadas, que meramente se preocupa em ganhar a comissão. É esse acompanhamento que evita a má utilização dos recursos, consequentemente a baixa produção, e o inevitável inadimplemento por parte dos produtores”. ....“Nos que prestamos um serviço publico de assistência técnica, nos responsabilizamos pela aplicação efetiva dos recursos financeiros, diferente de muitas empresas privadas, que meramente se preocupa em ganhar a comissão. Para o gerente regional da EBDA, Carlos Augusto, o Programa Crédito Assistido é imprescindível para o desenvolvimento da pequena agropecuária regional. Cita que o Banco do Nordeste como um grande parceiro, “o objetivo do programa é capacitar, através de acompanhamentos técnicos dos profissionais da EBDA, o agricultor familiar para que ele possa, com o resultado da sua produção, honrar seus compromissos junto às instituições financeiras que incentivam a agricultura familiar, como também escoar o excedente da sua produção” afirma o gerente. Setor de Comunicação EBDA Barreiras/BA, 08 de Agosto de 2012

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Programa Crédito Assistido orienta agricultor familiar a aplicar bem os financiamentos

Objetivo é direcionar, orientar e acompanhar aplicação do crédito rural
Orientar o agricultor familiar para que os recursos financiados pelos bancos sejam bem aplicados, obtendo-se os resultados desejados e evitando o endividamento. Este é o principal objetivo do Programa Crédito Assistido, criado pelo governo do Estado, através da Secretaria da Agricultura/SDA/Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola, em parceria com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e apoiado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Sistema Faeb-Senar, Ceplac e Desenbahia, para atender as 22 cadeias produtivas consideradas estratégicas e organizadas em câmaras setoriais.
Nesta quinta-feira (12) durante a abertura da Segunda Conferência Estadual das Câmaras Setoriais, um evento dos mais significativos realizado no auditório da Seagri, lotado por mais de 350 pessoas, o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, e o superintendente do BNB, Nilo Meira fizeram a entrega dos 20 veículos que serão utilizados pelos técnicos coordenadores das cadeias produtivas. Ao receber a chave simbólica, representando os demais técnicos do programa, Ana Cristina Souza dos Santos, chefe do escritório da EBDA em Camamu, afirmou que “esse programa vai mudar para melhor a vida de milhares de agricultores familiares”. Além dos carros zero quilômetro, os técnicos, em sua maioria da EBDA, receberão equipamentos como computadores, GPS e terão asseguradas diárias e combustíveis. O Programa Crédito Assistido, conforme explicou o superintendente de Desenvolvimento Agropecuário da Seagri (SDA), Raimundo Sampaio, é uma importante ferramenta para as Câmaras Setoriais, organizadas com o objetivo de elaborar o Planejamento Estratégico da Agropecuária da Bahia para os próximos anos. Sampaio enfatizou que “o Crédito Assistido atende às demandas dos produtores que, organizados nas câmaras setoriais, priorizaram as ações de qualificação do crédito ofertado, sobretudo ao agricultor familiar, visando a melhoria da produtividade e qualidade da produção, com a introdução de tecnologias modernas”. As câmaras são das cadeias produtivas do leite; carne; aves; suínos; ovinos e caprinos; bovinos e bubalinos; cacau; hortaliças; borracha natural; florestal; fruticultura; apicultura e meliponicultura; mandioca; pesca e aquicultura; oleaginosas; fibras naturais; cana-de-açúcar; grãos; café; algodão, guaraná, e relações internacionais e comércio exterior.
De acordo com o secretário Eduardo Salles, o Programa Crédito Assistido é uma forma inovadora de intervenção no setor agropecuário do Estado. Ele lembrou que “quando assumimos o governo, mais de 150 mil agricultores estavam endividados, e uma das causas era a falta de assistência técnica. Hoje, esse número já foi reduzido para cerca de 40 mil. Através do direcionamento, orientação e acompanhamento, esse quadro vai mudar”. Salles explicou que a meta do programa é capacitar o agricultor familiar para que ele possa aplicar corretamente os recursos e, com o resultado da produção, honrar seus compromissos junto às instituições financeiras, e assim mudar a realidade de cada família contemplada com o Crédito Assistido. VALORIZAÇÃO Para o superintendente do BNB, Nilo Meira Filho, o Programa Crédito Assistido representa a valorização da assistência técnica. “Sem a extensão rural, o pequeno produtor está perdido e não terá sucesso”, disse ele,acrescentando que “este programa é um marco na história das cadeias produtivas na Bahia”. Geraldo Machado, superintendente do Sistema Faeb/Senar, que realizou apresentação explicando como capacitar o produtor rural, disse que sendo orientado e com acesso à tecnologia, o produtor terá melhores resultados e poderá melhorar a qualidade de vida da família. Coordenador estadual do Programa Crédito Assistido, o diretor de Agricultura da Seagri,
Almeida Júnior, Coordenador estadual do programa Crédito assistido, disse que o programa vai alcançar os pequenos agricultores de todos os 27 territórios de identidade, difundindo tecnologias, visando o aumento da produtividade e facilitando a comercialização, além de estimular o associativismo e o cooperativismo.
Para o secretário executivo da Câmara Setorial do Guaraná, Gerval Teófilo Brito das Neves, “esse programa é fundamental para o planejamento estratégico de todas as cadeias produtivas. Representa recursos para os produtores, que terão acesso a novas tecnologias, aumentando a produtividade e alcançando melhores condições de vida”. “Era o que faltava para aumentar o número de colméias e fortalecer a apicultura no Estado”, disse Marivanda Elóy, secretária executiva da Câmara Setorial da Apicultura e Meliponicultura. Ela disse que “com recursos e a orientação de como melhor aplicar, poderemos alcançar mais rapidamente a meta de termos 50 colméias por apicultor, superando a marca atual de 30 colméias”. Atualmente o Estado conta com nove mil apicultores cadastrados, e produção média de 17,2 kg/ano/colméia. “Até 2015 queremos chegar a 40 kg/ano/colméia”. Lembrando que a maioria dos produtores de café da Bahia são agricultores familiares, o presidente da Associação de Produtores de Café (Assocafé) e secretário executivo da Câmara Setorial do Café, João Lopes, afirmou que o Programa Crédito Assistido “vai aumentar a renda do agricultor familiar e permitir que ele invista em outras atividades, além do café”. Para o diretor da EBDA, Elionaldo Teles, o programa é interessante porque permite que as empresas vinculadas à Secretaria da Agricultura tenham um olhar planejado sobre o Estado inteiro. “O crédito Assistido é uma forma imprescindível para o desenvolvimento da agropecuária baiana.
O Banco do Nordeste é um grande parceiro nesse programa, e os nossos coordenadores, especialistas em cada cadeia produtiva vão identificar as demandas dos vários territórios de identidade do estado da Bahia e as ações necessárias. O evento de abertura da Segunda Conferência Estadual das Câmaras Setoriais e entrega simbólica dos veículos do Programa Crédito Assistido foi concorrido, contando com a presença de todos os coordenadores executivos das cadeias produtivas, dos executivos das câmaras setoriais e de representantes de organizações sociais. Além do secretário Eduardo Salles e do superintendente do BNB, Nilo Meira, participaram ainda o diretor de agronegócio do banco, Paulino Hashimoto; a secretária de Desenvolvimento Social (Sedes), Mara Moraes Mota; o chefe de gabinete da Seagri, Jairo Carneiro; o diretor geral da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (Car), José Vivaldo Filho; o superintendente do Sistema Faeb/Senar, Geraldo Machado; o delegado federal do Ministério de Desenvolvimento Agrário, Wellington Rezende; a superintendente federal do Ministério da Agricultura (Mapa/Bahia), Virgínia Hagge; o chefe geral da Embrapa, Domingos Haroldo Reinhardt; o presidente da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), Elionaldo Faro Teles, e o diretor de Agricultura da empresa, João Bosco; os superintendentes de Desenvolvimento Agropecuário, e de Agricultura Familiar da Seagri, Raimundo Sampaio e Wilson Dias; o diretor de Agricultura da Seagri, Almeida Junior; o diretor geral da Agência Baiana de Defesa Agropecuária (Adab), Paulo Emílio Torres, e o deputado estadual Mário Negromonte Júnior, dentre outras autoridades. Fonte: Ascom/ Seagri, em 12 de julho de 2012 Josalto Alves – DRT-Ba 931 71.9975.2354 3115-2794

sábado, 14 de abril de 2012

Pró Berro acontecerá durante a Expo Paulo Afonso


Com o objetivo de promover o melhoramento genético dos rebanhos de caprinos e ovinos, aumentar os índices de produtividade através da aquisição de animais geneticamente superiores além de tornar a atividade mais atraente para os pequenos produtores da região de Paulo Afonso, foi apresentado nesta sexta feira, 13 de abril, no Parque de Exposições de Paulo Afonso, o Pró Berro, parte integrante do Programa de Melhoramento Genético dos Rebanhos Caprinos e Ovinos da Bahia elaborado pela Secretaria da Agricultura (Seagri) em parceria com a Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos da Bahia (ACCOBA), Banco do Brasil e Banco do Nordeste (BNB).
O programa visa facilitar o acesso dos pequenos produtores para a compra de reprodutores de alto padrão genético por meio de financiamentos bancários e acontecerá durante a EXPO PAULO AFONSO, no período de 09 a 13 de maio.
Segundo o diretor de Agricultura da SEAGRI, Anttonio Almeida Júnior o Pró Berro “é um programa estruturante, uma vez que a ovinocaprinocultura é prioridade para o desenvolvimento rural do território de Itaparica e o programa dá condição ao pequeno produtor de ter uma qualidade genética melhor no seu rebanho e consequente melhoria dos índices de produção e produtividade, aumento da renda e fixação do trabalhador rural no campo”.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Quintais produtivos dão sustentabilidade ao programa Flores da Bahia


Rosas, gérberas, copos de leite, áster, crisântemos e murtas vão embelezar mais ainda os quintais das famílias de Maracás e Barra do Choça, referências quando o assunto é floricultura. O potencial produtivo das cidades será aproveitado para revitalizar e ampliar o Programa Flores da Bahia, lançado em 2003. A ideia é fornecer capacitação e mudas para quem possui espaço e cisterna, aumentando assim o abastecimento do mercado, e a renda dos futuros pequenos produtores.

O projeto piloto, batizado de Quintais Produtivos, foi apresentado pelo secretário da Agricultura (Seagri), engenheiro agrônomo Eduardo Salles, neste final de semana, em Maracás, e deve aproveitar a estrutura e logística da cooperativa. O tom da conversa com o vice-prefeito Paulo dos Anjos, a coordenadora do programa, Cristiane Novaes, e técnicos da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) foi trabalhar de forma integrada, buscando cadastrar, selecionar, capacitar os interessados para a coleta e preparo de buquês.

De acordo com o diretor de Desenvolvimento da Agricultura da Seagri, Almeida Júnior, a escolha de iniciar o projeto em Maracás se deve a toda cadeia produtiva local ser amarrada, desde a assistência técnica até o envolvimento dos agricultores familiares. “A Bahia tem um mercado ainda a ser explorado, já que produzimos apenas 30% das flores subtropicais que consumimos. A experiência exitosa de Maracás precisa ser replicada em outros municípios integrantes do Flores da Bahia", afirma.

Para a coordenadora do Flores da Bahia, Cristiane Novaes, o pioneirismo do município e engajamento dos governos fez do projeto um modelo a ser seguido. “Dos nove polos de produção, somos o único que evoluiu. Iniciamos com 25 famílias e hoje já alcançamos mais de 400 produtores. Muitos jovens se capacitam e se qualificam, e daqui montam em suas propriedades a réplica do projeto, se inserindo na atividade produtiva”, explica.

“A plantação de fundo de quintal é uma estratégia para abarcar ainda mais famílias carentes. O projeto estimula a participação de donas de casa e jovens, que têm na atividade além de uma terapia, um complemento da renda familiar”, destaca o vice-prefeito, Paulo dos Anjos.

Com investimentos de mais de R$ 1 milhão para cada projeto, o novo modelo pretende transformar os polos, com aptidão florífica, em centros produtores de mudas. Segundo o secretário Eduardo Salles, a intenção é trabalhar, principalmente, com mulheres e jovens, operacionalizando uma sustentabilidade ao projeto.

“Queremos diminuir a muleta do Estado e da prefeitura. Vamos fomentar a criação de mudas, difundir tecnologia e instigar a instalação, dentro da comunidade, de pequenos packing houses (estruturas beneficiadoras da flor)”, disse. Salles informou que os pequenos produtores terão no centro distribuidor de Narandiba, em Salvador, uma alternativa para escoar a produção.

Fonte:
Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri)
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